De 4 a 10 de abril, haverá palestras gratuitas em centros de saúde e hospitais da rede pública. Teste de puntura detecta hipersensibilidades
BRASÍLIA (28/03/2016)– Com palestras gratuitas sobre o assunto, a rede pública de saúde do Distrito Federal participará da Semana Mundial de Alergia. A abertura será em 4 de abril, às 9 horas, no auditório da Secretaria de Saúde (fim da Asa Norte, no antigo prédio da Câmara Legislativa). Neste ano, o tema é Alergias ao Pólen — Adaptação às Alterações Climáticas, escolhido pela Organização Mundial da Alergia. Promovidos pela Coordenação de Alergia e Imunologia, da secretaria, os encontros ocorrerão de 4 a 10 de abril, em centros de saúde e hospitais (acesse a programação).
Em Brasília, há 11 unidades da rede pública de saúde com especialistas em alergia e em imunologia (veja a arte). Para marcar consulta com eles, é preciso procurar antes o centro de saúde mais próximo e passar por um clínico geral ou um pediatra, que farão o encaminhamento. “São necessários uma história clínica detalhada e exames físicos e complementares para podermos fazer o diagnóstico”, afirma a coordenadora, a médica alergista e imunologista Marta Guidacci. O acompanhamento do paciente após a consulta dependerá da gravidade e da existência de vagas nas unidades de saúde.
TESTE –O meio mais simples e rápido para detectar alergias é o chamado prick test (teste de puntura). Extratos alérgenos (de ácaros, de fungos, de cachorros, de gatos, dealimentos) são colocados na pele e, depois de 20 minutos, se a pessoa for alérgica, aparecerá uma elevação na pele (pápula). “Dependendo do tamanho, se for maior do que três milímetros, é comprovada alergia às substâncias que provocaram a reação”, explica a médica. Segundo ela, existem ainda os testes de laboratório com exame de sangue. O tratamento é feito com remédios e/ou vacinas, dependendo do caso.
PREVENÇÃO – Para prevenir crises alérgicas, Marta recomenda controlar o ambiente em casa, evitando, por exemplo, almofadas, bichos de pelúcia, carpetes, cortinas, móveis estofados e tapetes. Colchões e travesseiros devem ser revestidos com material sintético impermeável e as paredes, pintadas com tinta lavável. Também fazem parte das boas práticas limpar a residência diariamente com pano úmido ou aspirador de pó; não usar umidificadores e vaporizadores (porque estimulam o crescimento de ácaros e de fungos); e praticar esportes.
Segundo a coordenadora, as alergias mais comuns no Brasil são as provocadas pelas fezes dos ácaros presentes na poeira doméstica. Mudanças climáticas, fumaça de carros e de cigarros estão também entre fatores que podem precipitar respostas anormais do organismo. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, o Distrito Federal tem de 720 mil a 870 mil pessoas alérgicas. No mundo todo, estima-se que 30% a 40% da população apresente pelo menos um tipo de hipersensibilidade.
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Brasília sedia Semana Mundial de Alergia
Haverá palestras gratuitas em centros de saúde e hospitais da rede pública do DF
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Alergias na pele, sinuzites, rinites etc. algumas vezes não podem ser evitadas. Dcoetzee – CC 3.0 – Wikipedia
Brasília sedia entre os dias 4 e 10 de abril a Semana Mundial de Alergia. Durante a semana serão promovidas palestras gratuitas em centros de saúde e hospitais da Rede Pública do DF.
Em entrevista ao Revista Brasília, a médica alergista da Secretaria de Saúde do DF e coordenadora da Semana Mundial de Alergia, Marta Guidacci, explica as principais causas das alergias, como tratar e e como prevenir esse problema de saúde.
Segundo a médica, o objetivo da Semana Mundial de Alergia é, em primeiro lugar, levar informação a todos os pacientes, em especial àqueles que às vezes coçam o nariz, espirram e podem ter uma doença alérgica mas não sabem.
Marta Guidacci explica que as doenças alérgicas são as de maior prevalência no mundo todo. “Hoje, quase 40% da população mundial têm algum tipo de doença alérgica e se considerarmos esse percentual, trazendo os números para o Distrito Federal, podemos afirmar que o DF tem quase um milhão de pacientes com algum tipo de doença alérgica”, estima.
A semana será aberta com uma solenidade no auditório da Secretaria de Saúde, no dia 4 de abril, às 9h da manhã. Ao todo serão 10 palestras educativas nas unidades do Centro de Referência de Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde. Os interessados devem acessar o site da Secretaria de Saúde para saber onde assistir às palestras, gratuitamente.
Saiba mais sobre a Semana Mundial de Alergia nesta entrevista ao Revista Brasília, com apresentação de Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.
Publicada em 28/03/16 as 11:41h – 9 visualizações
Brasília participará da Semana Mundial de Alergia |
PORTAL DA TRIBUNA FM BRASILIA E BLOG DO CARLINDO MEDEIROS, ENTIDADES DA C M CHAVES INFORMÁTICA ME, CNPJ: 01.996.483/0001-99, FUNDADA EM 1997. |
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(Foto: PORTAL DA TRIBUNA FM BRASILIA E BLOG DO CARLINDO MEDEIROS, E) Brasília participará da Semana Mundial de AlergiaDe 4 a 10 de abril, haverá palestras gratuitas em centros de saúde e hospitais da rede pública. Teste de puntura detecta hipersensibilidades Dayane Oliveira, da Agência Brasília 28 de março de 2016 – 10:32 Com palestras gratuitas sobre o assunto, a rede pública de saúde do Distrito Federal participará da Semana Mundial de Alergia. A abertura será em 4 de abril, às 9 horas, no auditório da Secretaria de Saúde (fim da Asa Norte, no antigo prédio da Câmara Legislativa). Neste ano, o tema é Alergias ao Pólen — Adaptação às Alterações Climáticas, escolhido pela Organização Mundial da Alergia. Promovidos pela Coordenação de Alergia e Imunologia, da secretaria, os encontros ocorrerão de 4 a 10 de abril, em centros de saúde e hospitais (acesse a programação). Em Brasília, há 11 unidades da rede pública de saúde com especialistas em alergia e em imunologia (veja a arte). Para marcar consulta com eles, é preciso procurar antes o centro de saúde mais próximo e passar por um clínico geral ou um pediatra, que farão o encaminhamento. “São necessários uma história clínica detalhada e exames físicos e complementares para podermos fazer o diagnóstico”, afirma a coordenadora, a médica alergista e imunologista Marta Guidacci. O acompanhamento do paciente após a consulta dependerá da gravidade e da existência de vagas nas unidades de saúde. Teste Prevenção Segundo a coordenadora, as alergias mais comuns no Brasil são as provocadas pelas fezes dos ácaros presentes na poeira doméstica. Mudanças climáticas, fumaça de carros e de cigarros estão também entre fatores que podem precipitar respostas anormais do organismo. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, o Distrito Federal tem de 720 mil a 870 mil pessoas alérgicas. No mundo todo, estima-se que 30% a 40% da população apresente pelo menos um tipo de hipersensibilidade. Fonte: Agencia Brasilia |
Alergias afetam 40% da população mundial
Ailane Silva, Agência Saúde
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Foto:Matheus Oliveira/Saúde-DF
No Distrito Federal a estimativa é que um milhão de pessoas sejam alérgicas
BRASÍLIA (4/4/16) – A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que cerca de 40 por cento da população mundial sofre com algum tipo de alergia. Para chamar a atenção para o problema, foi lançada nesta segunda-feira (4), a Semana Mundial de Alergia com o tema “Alergias ao polén – Adaptação às alterações climáticas.”
No Distrito Federal, o terceiro encontro sobre o assunto prevê uma série de atividades, como teatrinho e 10 palestras que serão ministradas em unidades do Recanto das Emas, Ceilândia, Brasília e Taguatinga. Não é preciso se inscrever. Nos encontros, os palestrantes irão falar sobre asma, rinite alérgica, conjuntivite alérgica, dermatite, urticária, entre outros temas.
“Segundo a coordenadora de Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde, Marta Guidacci, a estimativa é que no Distrito Federal aproximadamente 1 milhão de pessoas sejam alérgicas. ” No caso do Brasil, a alergia ao polén das flores, é mais comum no sul do país, já no DF, o principal fator desencadeante é o ácaro”, destacou Guidacci.
A profissional explica que as fezes do ácaro causam as reações alérgicas. Elas estão presentes na poeira e em locais como colchões e cobertores. Por isso, é essencial fazer o controle ambiental, com o uso de pano úmido para remover a poeira da casa e redução de pelúcias e cortinas. Também é necessário deixar a residência arejada. Colchões e travesseiros devem ser expostos ao sol, aspirados e trocados a cada cinco anos.
“A mudança climática para as estações do outono e primavera também são fatores agravantes, porque a chuva e o vento dispersam os poluentes que intensificam as reações alérgicas”, complementou a médica.
Marilene Cunha, é uma das pacientes alérgicas ao ácaro. O tratamento durou cerca de cinco anos no Hospital do Base. “Desde criança eu sofria com o problema. Era uma sequência de espirros que não acabava. Segui essas orientações e também tomei a vacina para tratar o problema. Hoje não sinto mais nenhum sintoma”, disse.
A vacina oferecida na rede pública é produzida individualmente, de acordo com o diagnóstico de cada paciente. A fórmula contém antígenos, substância que ao entrar em um organismo é capaz de iniciar uma resposta imune para ativar respostas imunes adequadas ao invasor.
MITO – Ao contrário do que os brasilienses pensam, o clima seco do Distrito Federal não favorece o surgimento de alergias. O ambiente úmido que é o principal responsável, já que é propicio para o desenvolvimento dos fungos, ácaros e dispersão de poluentes. “Brasília é um ótimo lugar para se viver. O tempo seco é melhor para o alérgico”, garante a coordenadora Marta.
TRATAMENTO – Quem tem e olhos nariz coçando, coriza, espirros e sintomas de alergia pode procurar atendimento nos centros e postos de saúde, onde será necessário obter o encaminhamento para um dos 11 centros de referência. Eles estão localizados nos hospitais de Base, da Criança, Materno Infantil, Asa Norte, Ceilândia, Sobradinho, Universitário de Brasília, Policlínica de Taguatinga, bem como centros de saúde do Paranoá, Recanto das Emas e Gama.
Reportagem: Dayane Oliveira, da Agência Brasília